quinta-feira, 23 de abril de 2015

Refeições Saudáveis


Agora que anda toda a gente com as preocupações das dietas, eu opto pelo Saudável Sempre!

A melhor opção é mesmo definir como estilo de vida, e não como um Passatempo, eu ainda me sinto uma aprendiz nestas matérias, mas ainda assim acho que já fiz bastantes alterações e vejo resultados a pouco e pouco!

Um produto que comecei a utilizar e me agrada bastante é um superalimento, que baseado na informação que pesquisei através EUFIC(European Food International Council) e que podem saber um pouco mais sobre estes alimentos que já provaram a sua importância, passo então a citar:

"O termo “superalimento” tornou-se uma palavra popular na linguagem da alimentação e saúde. No entanto, não existe uma definição técnica desta palavra e a evidência científica sobre os efeitos na saúde (frequentemente, muito positivos!) destes alimentos não se aplica necessariamente às dietas reais. Uma alimentação que inclua uma grande variedade de alimentos nutritivos, nomeadamente, frutos e hortícolas, continua a ser a melhor forma de assegurar uma ingestão nutricional adequada e equilibrada para uma ótima saúde.

A origem do superalimento 
O conceito de superalimento é popular no domínio da alimentação e saúde. De facto, através dos media, os consumidores são bombardeados com variada informação sobre alimentos ultra-saudáveis, desde mirtilos e beterraba ao cacau e salmão. Muitas destas informações referem refletir as evidências científicas mais recentes e asseguram os consumidores de que a ingestão destes alimentos fornece ao organismo o “pontapé de saúde” que necessitam para se manterem afastados de doenças e prevenirem o envelhecimento. Mas existirá qualquer verdade nestas informações? 

O foco atual nos superalimentos deriva do crescente interesse dos consumidores na relação entre a alimentação e os efeitos na saúde, muito particularmente ao nível dos países desenvolvidos.1 Apesar de se conhecer o termo desde o início do séc. XX, só recentemente se tornou popular na linguagem corrente.2 Uma simples pesquisa na internet com a designação “superfood” revela perto de 10 milhões de resultados – predominantemente de blogues de nutrição e alimentação, jornais e revistas online e fornecedores de suplementos nutricionais. 

Apesar da sua ubiquidade nos media, não existe uma definição oficial ou legal de superalimento. O dicionário de Inglês de Oxford, por exemplo, define “superfood” como um “alimento com elevada densidade nutricional considerado benéfico para a saúde e bem-estar”, enquanto o dicionário Merriam-Webster omite qualquer referência à saúde e define superalimento como um “alimento com densidade nutricional elevada, carregado de vitaminas, minerais, fibra, antioxidantes e/ou fitonutrientes”.3,4 De uma maneira geral, a designação “superalimentos” refere-se a alimentos – especialmente frutos e hortícolas – cuja composição nutricional confere mais benefícios para a saúde comparativamente a outros alimentos. 

Qual é a evidência? 
No sentido de se distinguir a verdade daquilo que é publicidade, é importante atender, de forma cuidadosa, à evidência científica que está por detrás das alegações de superalimentos conferidas pelos media. Os mirtilos são um dos mais populares e conhecidos superalimentos e têm sido frequentemente estudados pelos cientistas que têm curiosidade sobre os seus efeitos na saúde. Há estudos que indicam que as antocianinas, um grupo de compostos antioxidantes que está presente em elevada concentração nestas bagas, têm a capacidade de inibir o crescimento e matar as células humanas cancerosas do cólon. Os mirtilos são igualmente ricos noutros compostos antioxidantes, que demonstraram prevenir e reverter os efeitos do declínio da memória relacionado com a idade em ratinhos.

Os antioxidantes são moléculas que protegem as células do organismo dos efeitos prejudiciais dos radicais livres. Estes radicais livres derivam de fontes como o álcool e o fumo do tabaco, sendo igualmente produzidos, de forma natural, durante o metabolismo, no corpo humano. O excesso de radicais livres no organismo pode resultar em stress oxidativo que, por sua vez, causa lesão celular que pode conduzir ao desenvolvimento de doenças relacionadas com a idade, nomeadamente cancro, diabetes e doença coronária.

Outros frutos que têm recebido o estatuto de superalimentos incluem o açaí e as romãs. A polpa do fruto do açaí parece possuir propriedades antioxidantes muito relevantes, no entanto, estão ainda por confirmar os potenciais benefícios para a saúde humana.Os resultados dos estudos com sumo de romã sugerem que o fruto possa contribuir para a diminuição da tensão arterial a curto prazo, bem como para a redução do stress oxidativo em indivíduos saudáveis.Ambos são considerados fatores de risco para doença coronária. 

À semelhança do sumo de romã, a beterraba tem sido proposta como um superalimento para a saúde do coração. Pensa-se que os seus elevados níveis de nitrato são convertidos a óxido nítrico no organismo que, entre outras funções, parece contribuir para a diminuição da pressão sanguínea e tendência para a formação de coágulos em humanos. Da mesma forma, o cacau também tem sido associado à diminuição do risco de doença coronária pela redução da pressão sanguínea e aumento da elasticidade dos vasos sanguíneos. Pensa-se que estes efeitos se devem à concentração elevada de flavonóides. Por fim, o salmão também integra com regularidade a lista dos supralimentos tendo em conta a evidência crescente de que os ácidos gordos ômega-3 presentes não só nesta espécie de peixe, mas também noutros peixes gordos, pode prevenir problemas cardíacos em indivíduos com risco cardiovascular elevado e também aliviar a dor nas articulações vivenciada pelos doentes com artrite reumatóide.

Deixo-vos o que eu costumo comprar e sinto-me bastante bem e é agradável o sabor, misturo com iogurte de soja ou magro natural. 




De forma a assegurar-se uma ingestão nutricional adequada para um ótimo estado de saúde, deve apostar-se no consumo de uma grande variedade de alimentos nutritivos e não apenas numa mão cheia de alimentos rotulados como “super”. A alimentação deve incluir uma grande variedade de frutos e hortícolas. Vários países europeus têm recomendações alimentares próprias que ajudam os indivíduos a atingir as recomendações nutricionais.

Tratem-se bem!!!!


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